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A f​ú​ria do vento.

by Uppsala Solemne

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Quisiera yo tenerte aquí más cerca y no tenerte que olvidar entiendas que te tuviste que partir me enferma pero me quedo aquí para cuando vuelvas Lyrics by Leonardo Fleck
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Perdoa Perdoa Perdoa, por favor. Meu amor aceite a dor quando venha pra bem. A força das horas represadas no tempo são marcas na rocha a fúria do vento. Lyrics by Leonardo Fleck

about

Publicado Fernando Augusto Lopes à época do lançamento de "A Fúria do Vento"

www.botequimdeideias.com.br/flogase/uppsala-solemne-a-furia-do-vento/


O Uppsala Solemne, não custa lembrar, é uma dupla brasileira sediada em Buenos Aires, Argentina, e formada por Leonardo Fleck e Cristiane Miranda, que fez um dos melhores discos de 2010, o “Afecto”.

Um ano depois, a dupla anuncia o segundo disco, esse “A Fúria do Vento”, a ser lançado dia 10 de agosto, via Sinewave. “São somente quatro músicas, mas já há um outro pensado ainda pra esse ano”, entrega Leonardo Fleck, em conversa por e-mail com o Floga-se.

Há uma diferença grande entre o primeiro EP e este – e um dos motivos pode estar no apuro técnico buscado por Leonardo e Cristiane: “gravamos num estúdio simpático, chamado Juli Records, em Buenos Aires, num processo absolutamente diferente do da gravação do ‘Afecto’. Naquele, fomos à sala de ensaios da banda de um amigo e gravamos em meio a um caos, cru e sem polimento algum, algo estranho a tudo que não for banda de garagem guitarrera. Nesse, decidimos por um estúdio profissional, pra dar um tratamento melhor às músicas, mais carinho pra com elas. Foi muito divertido e tranquilo de gravar”, conta Fleck.

E, segundo ele, a busca por esse apuro é reflexo da vontade maior de fazer música juntos e do entrosamento de um relacionamento que só o tempo pode estabelecer: “entre nosso primeiro beijo e a mudança conjunta, passaram-se três semanas apenas. Poucos meses depois já estávamos com o ‘Afecto’ nas mãos. Era evidente que tínhamos entrosamento, mas nem perto do que temos agora. Nesse sentido foi uma evolução natural através do tempo. Sedimentamos a relação e a Uppsala será sempre o reflexo dela. ‘A Fúria Do Vento’ tem a ver com isso. Fala de saudade, de espera, de reencontro, de perdas, de experienciar coisas bonitas, de vida, de morte, de declarações de amor sinceras. As nossas primeiras músicas foram compostas ainda sem piano em casa e isso faz toda a diferença pra Cristiane. As mais novas estão cheias de crescendo e mais melodiosas”.

Tudo isso torna o disco mais dramático e tenso. As quatro canções mergulham em emoção e certamente o ouvinte vai sentir o baque, principalmente se viver um momento parecido ou se estiver passando por uma fase sensível. Cabe fazer o “alerta”.

A abertura, com “La Aparición” e o poeta Ernesto Sábato declamando “Sobre Heroes Y Tumbas”, é de apertar o coração; mas talvez seja no piano declamando a poesia sonora de “São Paulo Sem Pressa” que a banda consiga um resultado mais contundente (piano que segue chorando na primeira parte de “As Nuvens de Chumbo”). A voz maternal de Cristiane ainda potencializa o abalo emocional, como se fosse aquela famosa cereja do bolo.

“A Fúria do Vento” não oferece músicas fáceis pra tocar em rádio ou embalar festas; elas são reflexivas, solitárias (pra um casal), maduras. Devem funcionar intensamente bem ao vivo.

Ainda bem que o Uppsala Solemne tem planos pra fazer shows e promover o disco, aterrissando provavelmente em São Paulo, segundo Leonardo: “em São Paulo, sim. Com o pessoal da Sinewave, seguramente. Se vai rolar já é outra história. É uma vontade pessoal muito grande, nem com a Blanched (outro projeto de Fleck) toquei em São Paulo, cidade a qual devo muito e adoro pra visitar”.

“A Fúria do Vento” é difícil de explicar com palavras. Você precisa ter vivido algo suficientemente bem pra entender o que vai sentir. Mesmo assim, de uma forma simples, pedi a Leonardo que “explicasse” cada faixa, numa apresentação que pode te introduzir ao disco, embora eu saiba que só seu coração conseguirá absorver o que essas notas querem passar:

“La aparición”: “Ernesto Sábato lendo o começo de “Sobre Heroes Y Tumbas’. Esse sotaque bem portenho, a carga dramática do texto, o que representou o livro, acho que isso coincidia com a música (que não foi feita especialmente pro texto) com os tempos dela. Ele morreu aos 99 anos, no dia em que seria homenageado na feira do livro de Buenos Aires. Nós iríamos lá e, bom, decidimos homenageá-lo dessa forma. Gravamos ela no dia seguinte”.

“São Paulo Sem Pressa”: “Cris, a trabalho, em São Paulo, eu em Buenos Aires”.

“As Nuvens De Chumbo”: “Guitarras, welcome back”.

“Perdoa Tu A Fúria Do Vento”: “A faixa quase-título resume bem o que comentei antes, é o que fala a letra. Tem mais relação com o fato de morarmos longe de todos, uma mistura de culpa por não estar e medo de perder a qualquer momento alguém importante. Não é um pedido de desculpas meu a ela, nem dela a mim, embora possa parecer”.

(...)

dm.zimmer428.net/2011/08/uppsala-solemne-an-alternative-approach-to-dark-ambient/

"Uppsala Solemne: an alternative approach to dark ambient

24.AUGUST.2011KR

As some readers of this page might have experienced, I just recently happened to mostly be into netlabel music, for a bunch of different reasons, including the inability of most of nowadays “music marketing” structures to really come up with interesting new acts and styles – which, then again, is not all too surprising in a musical world in which even “alternative”, “post rock” or “indie” mostly seem just genre descriptions rather than outlines or definitions of something new, interesting, inspired.


But that’s another story. Quite a couple of years ago, there seems to have been a dominance of netlabels being into all sorts of mininal techno, IDM and this kind of stuff, but these days, this part of the musical world has considerably grown in any possible way, so at the moment, no matter which kind of music you are into, finding good and inspired artists on the ‘net should be an easy task. And there always are new things to be found. One of the strongest netlabels I stumbled across during the last months definitely is Sinewave, a “[…]post-rock / shoegaze / experimental net label headed in the depths of São Paulo, Brazil[…]”. Given this description, one could be vaguely sure what kind of music to expect, and yet, there are some major surprises to be found in the Sinewave label back catalogue. Like Uppsala Solemne, in example, a twopiece from somewhere across South America (various sites state them to be from either Porto Alegre, Brazil, or Buenos Aires, Argentina).

A fúria do vento

Same as peculiar / original as their band name actually is their music. Sinewave does label their doings to be “experimental ambient” music, and in some ways, this ain’t all too wrong. Yet, it is completely different to what most “ambient” acts are up to do these days: Though there are some electronic aspects to be heard in the music, Uppsala Solemne mostly lives off using instruments like pianos, acoustic guitars, violins, all along with voice samples and occassional vocals, and, this way, manage to create an atmosphere that lives somewhere in between (dark) ambient, neoclassical styles, maybe even neofolk in some moments. This is quiet music. And it is music of utter intensity. The band seems to have a vision which reflects throughout songwriting, arrangements, effects and artwork altogether, which is noteworthy to say the very least."

credits

released August 10, 2011

released by sinewave

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Uppsala Solemne Buenos Aires, Argentina

Uppsala Solemne is a duo by Cristiane Miranda, classic musician, and Leonardo Fleck.

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